Em noite da plena, deitado em mais um spot habitual, de olhos postos no infinito enbaciado do céu cinzento das nuvens carregadas de água, prevejo a chuva. Talvez para as onze... talvez para a meia noite... talvez para amanhã... talvez para um dia destes... talvez para daqui a cinco minutos, ou... talvez não seja este o meu talento.
Metereologia soa a secante.
Ainda que sem saber de metereologia espero a condensasão do meu desejo, que chova.
Que este se precepite no meio de chuva miudinha e, a transforme, em gotas fortes e pesadas. Mil, um Milhão, um Bilião. Mas que chova a bom chover.
Assim, posso retomar corridas loucas perdido algures num santuário, de um santo no qual não sou devoto.
Retomar o sorriso molhado pelas infinitas gotas que me cortam o rosto, e me ensopam até aos ossos.
Que venha a chuva, e o granizo.
Que venha a chuva que, me apagou isqueiros, desesperos e saudades.
Que chova em toda a sua força, a pura água, que me limpe a alma, do que falta limpar.
Que o céu se encubra, e que pese sobre os meus ombros, num humido calor que mira ao longe a tempestade.
Que a água se precepite das nuvens.
Que a água caia sobre mim na simples felicidade de cada gota propositada. Que me traga o que ainda me falta, que me lave do que é demais.
Portanto, tu, óh negra nuvem que pintas o céu de um cinzento lunbrege, acalma-te sobre mim. Descarrega em mim, lança-me a tua ira, e faz pingar cada pouco por pouco que seja. Se vai ser um dia de chuva, não terei onde me esconder. Não me quererei esconder.
Neste sítio tem a água tanto para limpar. Tanto anjo caiado esperando num porgatório para ascender ás prodfundezas do sol depois de tu grande nuvem partires.
Apenas com o acenar de adeus, tanto eles como eu, como toda a porca e sarnosa realidade, poderão ter a sua glória de volta. Espero que este tenha de ser o meu último adeus às gotas que em tempos também a mim me consomaram a felicidade à chuva deixando cair gotas aleatoriamente entre beijos apaixonados.
Vem e lava também isto de mim.
Vem e lava tudo. Eu e eu iremos contruir um bom eu. És a mudança tão desejada. Tu podes dar-me este último adeus. Não pares a chuva até que mesmo com ela eu veja finalmente o teu historiado céu. Mar de estrelas. Sem eco nem fundo.
Já declarado a ti, e prestes a ser socorrido pela futura chuva, espero. Que me inundes na tua sabedoria de saber ser feliz. Até me irregelares até aos ossos com isto, Nuvem negra não pares a chuva!
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