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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Introdução ao cálculo (Teórico-Prático)

Matemática, define-se, além de como uma valente dor de cabeça, uma linguagem, em que se pode dizer tudo...
Simbolicamente (literalmente), matemática teórica diz uma das mais belas e dificeis de explicar práticas que até hoje ouvi falar.
Temos então o problema da vida real enunciado(como convém) no parágrafo abaixo.
1. (e único) Demostre matemáticamente que é possivel na vida real que duas pessoas se completem.
Nota: recorra às regras da multiplicação e da escrita matemática leccionadas.

Sugestão de Resolução:
Se fizermos de mim, u (porque me apetece), e de ti, m(porque mulher começa com m).
Sabemos então que eu sou u, e que tu, se não te vier daí inconveninete serás m.
Diz-se, ou sabe-se (porque em matemática não se diz, sabe-se e pronto!) que, para todo e qualquer u existe pelo menos um m de tal modo que u.m encontra solução em R (embora haja um ponto que insiste em separar-nos).
Simplificando, porque nestas situações simplifica-mos sempre até estar como nos dá jeito.
Para todo o u existe pelo menos um m de tal modo que u.m= um(a unidade). Felizmente posso e não quero simplificar mais. Até o mais pequeno ponto de separação se pode eliminar. Mistura-se, junta-se, sem pontos, nem traços, nem cruzes, nem barras pelo meio. Porque a matemática fala de números e incógnitas que para deleite do mundo são aplicáveis além da teoria.
Eu(u), tu(m) na mesma equação somos possiveis em R e somos certamente diferentes de 0.
1 é o número que a matemática descobriu e que ninguém aplicou. Possivel, possiveis, desde o Natural(N) ao Imaginário(C).
Fatal, equacional (ou emocional). Tão Real quanto imaginário(Complexo) um número pode ser.
Basta mudar a varíavel, e temos uma condição universal... o amor.

Sabe-se que para todo o Eu, existe um e um único Tu tal que eu Eu por Ti=1 e Tu por Mim =1 (em tudo).
Ordem irrelevante (Tu, Eu e o mundo sabemos), pois a multiplicação goza da propriedade comutativa, mas nem eu nem tu gozamos. Há coisas que são para ser, teoricamente, e de facto resultam na prática. Possível e universal no Real (e em todos os conjuntos que os olhos humanos viram até hoje).

Simplifica, Implica, Justifica, Aplica. Não há equações que sejam sempre impossiveis.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Para a minha mãe

Ela,
A mulher da minha vida, Sol de Inverno, bancos de areia no rio, os mantos basaltos que sustentam todos os meus oceanos, as conversas que não acabam quando o meu sono não vem, a minha escrita que se mantém no oculto, o espelho que refletiu tantas vezes a força que tive de ter, o Amor que durará para sempre, músicas de amor, ainda que indirectamente. Nunca esperou nada em troca, e sei que assim será sempre.
Ela define a perfeição aplicada à forma humana desde o primeiro dia. É fortaleza, é lar, é tesouro.
Dádiva divina ou simplesmente o mais maravilhoso acaso desde o aparecimento da vida na Terra. Aquele sorriso que seca qualquer lágrima, a lágrima voluntária que apaga qualquer mágoa que me queime. A preocupação que me descansa e liberdade que admiro. 
Será a maior declaração que alguma vez fiz, o meu maior paragrafo, a minha maior vitória, o meu maior legado, a mais bela de todas as mulheres no universo. Com 15, 50 ou 90 anos sei que continuará a ser a beleza que ilumina as minhas manhãs, as minhas histórias, a minha imaginação.
É o texto que mais senti até hoje. Escreveu-me dos pés à cabeça, Torna cada dia no céu, o sorriso repetido na minha cara. O amor que dou, e que ela um dia me deu a mim.
Personificou o bem, sempre, sem falhar. Alimentou corpo e alma sem arrependimento, protegeu de todas as invasões, foi castelo no deserto, batalhou por mim mais vezes do que as que sei contar. Ganhou sempre por mim, sempre, que é tão pouco ao pé dela. Lembrarei até o dia em que morrer das vezes que fingindo dormir te ouvi dares-me as boas noites. Todas as vontades, quando podias e não podias. Quando o esforço que fazes para me ver sorrir faz pouco da força dos deuses. O nascer e o pôr-do-Sol. A vida que de nenhuma outra forma teria. O respeito que sonho para todos. Não terei nunca pulmões para gritar o quanto te amo. Escrevo hoje o que lembrarei todos os dias.
Ela que detesta ser tratada na terceira pessoa. e me diz sempre que me distraio e me sai um "ela" e me repete com o maior sorriso de irritação e carinho: "não é ela, é mãe".

Obrigado