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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Hoje dedico à Teresa

Hoje é para a Teresa. é  favor variar um pouco, e escrever para outrem que não eu. Embora possa confessar que esta pequena dedicação, me atormentou pela falta, e pelo excesso de ideias imediatas, que desapareciam num ápice. E agora, mesmo sem saber ao certo em que me dar, à Teresinha, vou tentando juntar um puzzle de ideias, acabadinhas de fazer.
Tétis! Mi Amore, pouco terei para te dizer que não te tenha já dito. Mas farei com prazer o papel de disco riscado, porque penso que terá pelo menos uma mínima contribuição para a tua felicidade. Por muito fugaz que esta seja. Nunca se sabe quando vais acordar com a telha. Indiferente para o assunto.
Vamos ao Romantismo irónico. "Chup....!" estou só a reinar. Que seria uma das nossas conversas ou declarações sem uma saída cómica e inofensiva, que me dá o prazer de mirar os teus olhos a fulminarem-me, ou a tentar. Felizmente sem sucesso. Tens de treinar um bocadinho mais isso. Mas vais num bom caminho. Bem... Já me ando a dispersar outra vez, mas é que uma conversa leva e outra e dep... "João!":
- O que foi raios!?
-Vai lá direito ao assunto seu maroto.
Ok, voltando à base do romance, perdoem o meu amigo João, que tem o hábito de me chamar à atenção quando estou a divagar.
Teresa, eu poderia dizer tanta coisa bonita e fofinha, que te deixariam com um grande ego e um razoável sorriso. Mas não o vou fazer, à coisas que não se dizem, pelo menos pela internet. Dizem-se labregamente de joelhos. Não precipitemos já as coisas. E respeitemos a ordem, primeiro os filhos e depois o casamento.
Teresa, sabes o quanto eu venero esse teu cabelo! Esse teu toque de caxmira que me borra o caderno quando escrevo com uma caneta de gel, ou tinta premanente. Acredita, esse cabelo desespera-me, de tal forma, que ansiei todos os segundos de aula para que me dissesses, "meu querido, faz-me festinhas". É pena o meu querido ter ficado pelo caminho e as festinhas serem alteradas para um "mexe no meu cabelo". Mal tu sabes o que eu "fetícho" à cerca do assunto. Adoro cadernos limpos. E tranças. Portanto, enquanto estiveste fronte a mim, mexi de leve no teu cabelo, como quem tem medo de aleijar, penteava, penteava, e penteava. Enrrolava em caracóis, que se desfaziam rápidamente ou nem se chagavam a formar. Ou ripava-o, de forma em passar o toque caxmira a palha de aço. Mas uma bela palha de aço. Antes que comeces a não gostar vamos passar à história do "oh pêxe".
Tudo teve ínicio numa aula de educação físíca, em que decidis-te, sem motivo nem justificação, chamar-me pêxe. Acho que estavas só um bocado obsecada com aquela música do "mas quê granda pêxe", ou lá como se escreve, essa estranha variedade do português, da qual! Eu não sou fã.
Mas tu dizias, e eu fingia-me irritado, enervado ou amuado. Mas apenas o fingia, pois é belo saber que fazemos os outros sacudir um sorriso simpático e com uma pontinha de malícia. Mas fica-te lindamente. Esse não tens de o praticar. Eu pelo menos gosto.
Último argumento que justifica a minha tese:
A Teresa adora ler-me. Ela mesmo o disse. E enquanto eu me calei para que ela sorri-se, ela fez-me o oposto, e eu, e eu... sorri, porém sem malícia, puro e sincero. Com o ego a crescer a cada palavra. Mas puro na mesma. Fizeste-me sentir-me orgulhoso. E isso é bom.
Atenção aos outros leitores! A Teresa não foi a única a tocar-me pelo apoio, simplesmente veio suplicar-me por um texto. Não vamos confundir as coisas.
Portanto, fora o à parte mais atrás, quis que soubesses, que eu sinto mais o que tu dizes do que provavelmente te apercebes. Tu és realmente simpática, e sabes bem como tecer um elogio. E tentas tomar conta de mim no que às vezes perco um pouco a noção. Tens óptimas notas a Filosofia (muitos degraus na minha consideração). Sabes falar, mas não sabes cantar. Danças mal e porcamente Kuduro; mas eu gosto imenso de ti.
Dando fim a este pequeno documentário da nossa história, peço que revejas essa maravilhosa equação e me digas que sim, que casas comigo.
Obrigado Teresinha. Obrigado.
Kiss Kiss

2 comentários:

  1. Espero bem que um dia destes, também tenha direito a um post no teu blog :D

    P.S - Adianta dizer mais uma vez que ADORO?

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  2. Por certo que não se perde nada. Mas o trabalho de me convencer é arduo

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