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sábado, 20 de novembro de 2010

Meu querido mês de Agosto

Decidi, aproveitar este espaço para partilhar, e agradecer a todos os que estiveram comigo no mês de agosto, lá na Baía de S.Martinho do Porto, que conseguiram fazer de 2010, o meu melhor ano. Um ano em cheio, literalmente.

E agora a história de hoje
Hoje, ao acordar fui subitamente atacado e esmigalhado por uma estranha saudade do meu querido Verão de 2010, passado lá no Oeste. Ok, convinhamos, qualquer pessoa que tenha férias no Verão sente a falta dele. Principalmente se souber que apesar de, acordar à uma hora da tarde terá pela frente um novo dia de trabalho. E isto no sábado. Para mim é igual, porque coisas para estudar não me faltam.
E o Verão, como para qualquer adolescente é o conjunto de todos os momentos mágicos, rápidos, memoráveis, curtos e premanentes, por assim dizer.
Como é hábito, para estragar a nostalgia da saudade e a força da memória, há que me fazer a mim mesmo sempre a pergunta de o porquê de ser assim?
Portanto cá vem ela:
Porque raio de motivo foi o meu verão melhor que o meu Natal ou a Páscoa, ou o Carnaval, ou as pontes, ou os fins de semana ou os friados ou as saidas ou tudo e mais alguma coisa?
Assim de repente apontei logo um dos motivos. Passo a citar, "o verão dura mais".
Esta justificação chegou para satizfazer a minha tendência para as perguntas inconvenientes até à pouco. Ao jantar. Portanto após uma refeição silenciosa da minha parte, lá cheguei à conclusão que o que poderia fazer o Verão mágico não seria só o ser mais longo, mas a nossa capacidade de o tornar especial. Quem fala em capacidade, fala em disponibilidade.
Pondo as coisas neste prisma, descubro que o meu Verão, só foi assim porque encontrei quem quisesse um verão como eu o queria.
É preciso ter sorte para que se encontre quem goste das mesmas brincadeiras, das mesmas músicas, tenha os mesmos vícios, e que nos faça sentir que aquele é o único sítio onde iamos querer estar. É preciso mudar por três meses para ser feliz, para o estâse, para a paixão e o sonho. Para a realidade invulgar.
Óbvio que o bom tempo ajudou. Com tempo quente, e idade tenra, a locura é provável senão quase certa.
E como qualquer rapaz gosta de um momento louco de vez em quando, o Verão são as nossas sete quintas. O nosso paraíso, a nossa espectativa, porque já ando a fazer planos para o Verão de 2011.
E pronto, foi a mudança que me propocionou a loucura da época balnear deste ano.
Há que evoluir para chegar à perfeição. Para evoluir à que mudar. Para mudar à que querer, logo para alcançar a perfeição, à que a cima de tudo querer alcança-la. Pensei nisso. Talvez não estaja assim tanto frio em Novembro... Pronto, a praia não vai poder ser, mas a disposição não traz inconvenientes.

Finalizo e lembro aqui uma serie de momentos que me marcaram. Não sei se me fizeram bem ou mal, mas qualquer coisa fizeram senão não me daria ao trabalho de escrever este texto.
Poetanto, obrigado pelos passeios de kayak, ao amanhecer, ou à tarde.
Obrigado pela sessão nocturna de praia que era uma constante na minha semana.
Obrigado pelos cravados e pelos dados,
Obrigado pelas tardes de cartas,
Pelo bar e pelo pão, e até pela rua dos cafés.
Obrigado ao Sporting por ter ganho ao Brondby,
Obrigado ao dono do tractor que alisava a praia, pelas boleias
Obrigado pelas conversas e parvoices, e pelos vinte cent que me pagavam por cigarro.
E pelos serviços de ama-seca para com a minha irmã. Ignorem os dois últimos que foi uma gracinha.
Obrigado a todos
Obrigado, meu querido mês de Agosto

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