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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Carta para o Pai Natal

Chegou, ou está a chegar o Natal. Como todos já nos demos conta. Será então, presumo eu, uma boa altura para escrever uma carta ao velhote de barbas brancas e casaco vermelho. Por isso, aqui vou eu... lançar-me num dos meus momentos de criança e escrever uma cartinha para que o Pai Natal, me traga pelo menos parte do que quero. Só estou a publicar na net porque verdade seja dita, que ele me falhou nos últimos anos. E assim está mais acessível.
Mãos à obra então.
Pai Natal, S. Nicolau, ou menino Jesus, como te chama a minha tia-avó. Sei que este ano não me portei de forma impecável, mas espero apelar à tua piedade, dizendo-te que sou muito bom rapaz. O que não é totalmente mentira, nem totalmente verdade, mas isso não tens de saber. Mentir também é humano.
Este ano não me vou exceder nos pedidos, para que assim tenhas mais facilidade em encontrar o que quero, isto é, se ainda não tiver esgotado.
Quero que me tragas os meus tempos de glória de volta, ando a morrer de tédio nesta triste realidade. Se puderes inclui neles, para além dos típicos sorrisos e festas, as melhores notas que custumava tirar e a boa disposição de quem nos faz os testes.
Para além disso quero um portátil.
Trás-me também música, boa ou má, não interessa, só quero que seja nova. Talvez ajude o tédio a arredar pé, ou mesmo a deixar uma certa nostalgia no ar.
Podes antecipar um deles, que é inspiração, senão vai-se tornar um tanto complicado acabar de escrever este texto.
Para o fim deixei o mais importante; peço-te encarecidamente que este não falte. É o que mais preciso. Mesmo que seja já muito pessoal, pedirei na mesma. Se até hoje não chegou quem me calasse, não vai ser a vergonha de o expor que me vai calar agora. Então aqui vai:
Quero que me tragas aquela pessoa, nem precisa de vir embrulhada. Isso é só matar árvores. Mas calma, aquela pessoa, não é uma pessoa qualquer. É especificamente aquela, e mais nenhuma. Tu sabes a quem me refiro. Se me conheces tão bem como dizes sabes bem onde procurar. Em frente do número nove daquela rua sem nome. (...) vês como chegas-te lá rápido!?
É favor não esquecer os sorrisos, todos, um por um... que não falte também a propensão para que novos venham. Que venha a paixão, e o carinho. Que venha aquela praia de novo, mesmo em dias de mau tempo. Que venha o anjo e a princesa; que venham as músicas e as danças, os beijos e os abraços, a cantoria e a felicidade que tanta falta faz em dias como este; em que o sol se esconde por detrás das nuvens, para que toda a gente tenha saudades dele. Quero então, os dias bons e maus e os mais ou menos. Nada se iguala a esse tempo. Quero os planos e as brincadeiras, e as cócegas até à falta de ar. O sorriso de apaixonado e o de amuado. As boas noites, os bons dias, os "olá piolho". Quero tudo o que diz respeito a esse tópico. E não me venhas com "ah e tal... que estava esgotado" porque eu sei que não está.
Tomaste nota? Espero não me ter excedido na quantidade de coisas. E espero que sinceramente esta carta não acabe amarrotada e esquecida num canto.Acho que no fundo até o mereço; estou quase certo disso.
Espero que o teu segundo nome seja Futuro e o terceiro Rápido; e que não me falhes no dia 25.
Aqui me despeço e rezo para que me ouças. Tenho fé em ti, e nos teus três nomes. Afinal, tenho continuado a cair e para o chão já não me falta muito... Oh Pai Natal, por favor... Não te esqueças de mandar o tal anjo para me aparar a queda. Obrigado. Conto contigo

P.S: Da também um anjo a cada pessoa, toda a gente merece

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