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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Até que a morte nos separe

Hoje venho aqui, falar de alguém. Alguém que vale a pena conhecer. Alguém que não vos deixará para trás. Jamais, em que situação alguma ou ocasião possivel.
Beatriz Lopes, minha irmã de armas. Peço-te desde já desculpa, pela minha forma desnaturada de agir como amigo secreto. Devia ter-te comprado um mimo qualquer, nem que fosse só para não entrar na sala de mãos a abanar, na troca de presentes. Mas pronto, sempre eu, sempre insensivel em relação a algumas coisas. perdoa-me por ser um bocado besta. Mas chega de mim.
Beatriz Lopes, BEA BEA BEA BEA! Como diria o nosso querido sargento. Venho por este meio informar o mundo o quão estou grato por existires. Na minha vida em particular.

Portanto relembro uma das situações que mais me tocou, uma das situações em que a tua sempre afável presença teve o poder de fazer a diferença.

Foi à uns dias atrás, relembrar-te-ás de certo bem. Um verdadeiro amigo nunca esquece, e tu verdadeira amiga, nunca esqueces.
Nessa tarde, tarde em que faltamos, por acidente às Olímpiadas(eidas) do Ambiente, andava eu macambúzio e melancólico quando três entramos na biblioteca. Instalamos-nos numa das mesas com computador, de costas para a porta.
Nessa manhã sei ter-te falado de um novo texto, que se resumia, a um apelo desesperado por uma intervenção divina. Tu sabias que no mundo, meu, algo não estava bem, se bem que não era difícil de perceber.
Sentados em frente ao monitor o leste, calma e serena... A tua cara tinha um certo espanto, penso eu. Quando acabas-te de ler, disseste já com a tua voz usada nas ocasiões solenes; "está espectacular".
Abri então a caixa dos comentários. O único que lá permanecia, desde o dia anterior, era ainda novo para mim... Não sei como percebeste, que dentro de mim, algo estava a apertar-se; mas confesso nunca ter visto ninguém a solucionar a situação de tão eloquente maneira. Quando corroía internamente, quase à beira do colapso, que vislumbravas como o céu azul num dia de verão, pousaste a mão no meu ombro.
Não sei como nem porquê... mas salvaste decididamente algo de mim.
A minha avó diz que os verdadeiros amigos, se conhecem ou na cadeia ou no hospital...
Que enquanto está tudo bem, qualquer um é um grande amigo... mas que quando o céu se enche de nuvens apenas os reais ficam...

Obrigado, por ao fim de um ano e qualquer coisa, te manteres real...
Depois de tanta loucura, tanto reagge, tanto fumo e tantas gargalhadas, nada mudou. Provavelmente irmãos desde o primeiro dia.
em tempo de revolução, ou paz, andamos, arrastamos-nos, ou corremos para algo novo ou errado... Não me esqueço por minutos com quem posso contar, com quem posso cantar, a quem posso pedir lume, ou apoio.
Obrigado por tudo... Sem nada mais a pedir minha irmã senão continuação.

2 comentários:

  1. uma amiga destas não pode ser esquecida. penso que deverias marcar presença na noite de natal da BEA. envia-lhe um posta de natal a dizer o quão foi especial esse momento. o natal é um tempo de nos tornarmo-nos mais próximos de quem gostamos.

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